[RESENHA] Rogue One - Uma História Star Wars
09:18:00
Olá, gente!! Tudo bem?
Finalmente um Star Wars com muito Wars e eu estou em êxtase com Rouge One.
A história é contada através de Jyn Erso (Felicity Jones), uma jovem que não teve uma infância como outras crianças. Ela perdeu a mãe e seu pai, Galen Erso (Mads Mikkelsen) - cientista responsável pela construção da arma mais poderosa da galáxia, a Estrela da Morte - para o império sob o comando do diretor Krennic (Ben Mendelsohn). Para não ser prisioneira do império, Jyn foge e se esconde até ser resgatada por Saw Gerrera (Forest Whitaker), um extremista que luta de forma muito diferente a dos próprios rebeldes contra o império, ela teve que aprender a sobreviver por conta própria ao completar 16 anos. Quando atinge a maioridade, Jyn será a peça fundamental usada pela Aliança Rebelde para encontrar o ponto fraco da bola gigante que vagueia pelo espaço devorando planetas inteiros. Ela é resgatada da prisão pela Aliança Rebelde, que deseja ter acesso a uma mensagem enviada por seu pai a Gerrera. Com a promessa de liberdade ao término da missão, ela aceita trabalhar ao lado do capitão Cassian Andor (Diego Luna) e do robô K-2SO.
Passei meses na expectativa para Rouge One e lá fui eu na estreia assistir sozinha porque não queria interferências. Eu fiquei empolgada pra ver o universo expandido de Star Wars, principalmente porque se passa imediatamente antes de Star Wars: Uma Nova Esperança. E que filme! Uma história que mostra a dimensão da Aliança, o que ela realmente representa e que não é formada apenas por meia dúzia de rebeldes. Prometeram guerra entre a Aliança e o Império. E que guerra! Fotografia, efeitos especiais, trilha sonora, a narrativa, fan service e o elenco como um todo (que foram excelentes, exceto Felicity Jones, que achei fraca, pois parecia que estava atuando sem vontade alguma e que preferia estar em outro lugar e eu esperava muito mais dela.), transformaram Rouge One em um filme épico incrível. As naves, os alienigenas, os Stormtrooprs, o androide carismático, a força e todos as coisas legais de Star Wars estão lá. Mas, ao mesmo tempo, é um filme com mais ação do que aventura, com muitos conflitos e ousadia, verdadeiramente um filme de guerra nunca visto antes em Guerra nas Estrelas. Por mais que a gente saiba que eles roubarão os planos originais da Estrela da Morte para destruí-la, ele é diferente, envolvente, sombrio e cruel, mas com toques de humor e esperança que amenizam em alguns momentos toda essa tensão. Ele nos dá uma perspectiva diferente. É como se as duas trilogias fossem notícias de uma guerra e Rouge One fosse o relato de quem lutou a guerra. E o que dizer de Lord Vader? As aparições dele prenderam minha respiração e senti um frenesi no meu corpo. Aquela vilania e a força sombria, que o fizeram ter o título de maior vilão da história do cinema, parece triplicar. Sua fama faz jus ao que representa. Definitivamente não é um filme com pegada infantil, mas levei meus dois pré-adolescentes pra assistir no segundo dia. Sim, assisti duas vezes e te digo: assista várias vezes pois vale a pena demais. Não sei se pra uma criança que não está ambientada com o universo de Star Wars terá a mesma pegada de alguém que nunca viu os outros filmes da franquia. Porque é um filme que agrada a todos: fãs ou quem nunca viu, pois é bem independente. Foi lindo ver um menininho, de uns 8 anos, com um cosplay de Obi-Wan Kenobi. Meu filho ficou encantado, mas disse que não teria coragem: fracassei nessa missão. Mas a empolgação e olhos vidrados, brilhando, estavam lá com os dois. Minha filha delirou com o senhor de toda a galáxia, Darth Vader. Eu também usei todos os recursos tecnológicos disponíveis e tive uma experiência maravilhosa. Realmente me senti participando da história com as poltronas simuladoras e a cada tiro ou voo das naves era único. No final, aplausos. Nas duas sessões. Como não poderia ser diferente. Um final maravilhoso. Confesso que cheguei em casa e fui assistir a "continuação". E se eu puder te dar um conselho, leve alguns lenços. Nunca se sabe, né?
Trailer:
Um beijo,
Cris.
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